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A estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, compreensão, razão ou sagacidade, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. Por isso, a estupidez pode ser inata, presumida ou reativa. Esta qualidade pode ser atribuída às ações do indivíduo, palavras ou crenças. O termo assim também pode se referir ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuanças por uma pessoa que se julga inteligente. A determinação de quem é estúpido é relativamente difícil, apesar das tentativas de medir-se a inteligência (e assim estupidez) tais como testes de QI.
Contrariamente indivíduos inteligentes também podem ter um comportamento estúpido quando seu pensamento racional é descarrilado por opiniões fortes ou crenças rígidas. Neste caso a vítima cai na polarização da confirmação e começa a selecionar dados: tornando-se intencionalmente cego e surdo à evidência contrária, enquanto ao mesmo tempo coleta as evidências que apóiem as suas opiniões e crenças. Anote que a ciência moderna desenvolveu-se para combater esta forma de estupidez. [carece de fontes?] Durante o pensamento científico deve-se constantemente criticar nossas próprias opiniões e suposições (tentativa de desmentir hipóteses).
A Enciclopédia da Estupidez (The Encyclopedia of Stupidity) por Matthijs van Boxsel é baseada na contenda do autor de que a "estupidez é o fundamento de nossa civilização" e sua ideia de que ninguém é suficientemente inteligente para compreender quão estúpido é. Isto não é tão estúpido como soa se incluir na definição de estupidez "auto-destruição inconsciente, a capacidade de agir contra um voto de felicidade". Um ditado atribuído a Albert Einstein é "Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez do ser humano, mas não estou seguro sobre o primeiro". A estupidez, mais exatamente, não pode ser vista como o contrário à inteligência mas como uma espécie de ausência defeituosa de inteligência, a escuridão que faz a luz da inteligência verdadeira visível. Contrastado com ignorância, que é a falta de conhecimento, não a falta de inteligência.
Objecto de estudo sobre este tema ficou também famoso o livro "As leis Fundamentais da Estupidez Humana", cujo autor é Carlo M. Cipolla, historiador da economia e professor na Universidade de Berkeley e na Escola Normal Superior de Pisa. De acordo com Cipolla, uma atividade estúpida é aquela que gera um dano a outra pessoa, sem que de tal resulte em vantagem para si e, em muitos casos, com prejuízo para o próximo.
Em contraste a esses pensamentos acima citados, William Blake e Carl Jung acreditavam que a estupidez pode ser a mãe da sabedoria.